Desde os quatro anos de idade, quando me perguntavam o que eu desejava ser quando crescer, respondia:
-Desenhista!
Sempre fui estimulada para desenvolver tal aptidão - meu tio sempre me presenteou com lápis de cor; estojos de tintas para colorir as revistas..."Noite ilustrada" que ele trazia; meu pai providenciou uma lousa grande e muito giz colorido onde eu desenhava e escrevia as primeiras letras; meu padrinho tinha um parente que era professor de deseho e pintura na escola técnica Getúlio Vargas e se orgulhava da afilhada, presenteando-me com livros sobre o assunto.
Ao declamar nas festas de formatura de meus irmãos ou nas festas do bairro era anunciada como "filha do trovador".
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