História de Artista

Feito em 2014

Nanquim e aquarela.

Feito em 2016

Crayon.

Feitos em 2010

Aquarela e caneta.

Feito em 2016

Nanquim.

Feitos em 2016

Nanquim e aquarela.

Feito em 2015

Estilização a nanquim.

Feito em 2016

Aquarela e guache.

"Eduardo Cunha."

Feito em 2016

Lápis.

Feito em 2016

Estilete e nanquim.

Feito em 2016

Mista (Guache, lápis de cor e nanquim).

Feito em 2016

Desenho a estilete sobre nanquim.

Feito em 1974

Nanquim aguado.

Feito em 1978

Nanquim aguado

Feito em 1974

Nanquim aguado.

Feito em 2016

Estilização.

Feito em 2001

Aquarela.

Feito em 2014

Nanquim aguado.

Feito em 2016

Estilização.

Data 1981

Desenho à estilete sobre lápis cera e nanquim

Caraguatatuba se desenvolveu muito,  hoje tem até curso superior, shopping etc.

Quando me mudei, a minha rua era a principal do loteamento, só tinha dois  quarteirões próximos   à praia. Comprei o lota na planta em São Paulo, para pagar em dez anos sem acréscimo. Fomos vítimas de um dos primeiros assaltos na cidade...    Dormiamos de  porta aberta ..                                                                                            

Fui muito doentia na infância - bronquite asmática e eczema. Não havia remédio que aliviasse as crises; não podia andar descalça, ou brincar na garoa, que o peito chiava, eu tinha vontade de subir nas paredes para encontrar mais ar; até a adolescência, quando a bronquite foi   embora ficando apenas eczema e seu ciclo de sete em sete anos  até hoje, aos 82 anos de idade. Acho que graças a isso, me desenvolvi no desenho e na pintura como dizia minha mãe "Todo mal tráz um bem..."

Os filhos cursavam a 'Unicamp' e a 'Puccamp'. Conseguimos sobreviver! Tivemos grande apoio dos senhorios de um prédio onde fui morar após ter me separado em 'Caraguatatuba, São Paulo' - dona Nair e Sr.Manoel.

Pai libanês, aos 14 anos veio para o Brasil, em sua  terra estudava em escola inglesa na  qual dominava três idiomas : inglês, francês e árabe. Com 30 dias no Brasil, já falava português! Nunca se perdoou por ter largado os estudos e familiares e vindo aventurar-se em terras estranhas; lá eles trabalhavam com bicho da seda, para exportação.

Aos 22 anos conheceu  minha mãe, que por sua vez , acabara de sair de um colégio interno do Rio de Janeiro onde permanecera desde os 10 anos de idade por ter ficado orfã..

 "Bienal de arte de São Paulo" grandes surpresas - Os alunos se revelaram excelentes artistas! 

Trabalhos incríveis surgiram!

Tive a felicidade de viver um período de  transição no ensino: a "escola viva", fizemos a semana da escola aberta para visitação mas em funcionamento das salas de aula e oficinas com os alunos trabalhando nas máquinas ou desenhando em salas-ambiente. Consequentemente, os industriais que antes queriam filhos doutores, enchergaram na "Escola industrial" os futuros dirigentes de suas indústrias; surgia uma disputa de vagas para dois mil alunos de várias camadas sociais, porém, interessad'issimos em aprender!

Mesmo dando aula em três períodos, não rejeitava serviço extra para fins de semana, ou até de madrugada: criação de diplominhas infantis, criação do logotipo oficial do clube da Velha guarda de Limeira, criação de charge para a turma de formandos da "Escola de Paraquedismo" de Limeira, diplomas para escolas particulares, decorações de vitrines da cidade, decorações de barracas na Festa das Nações etc. Fiz ainda projetos de decorações residenciais e industriais para viveiristas de plantas ornamentais.

Em visita ao zoológico de Limeira, num entrosamento de aulas com a professora de canto orfeônico, enquanto meus alunos copiavam do natural os bichos,  cantavam belas canções regidas pela saudosa maestrina Dyrcéa Ciarrochi.

O resultado foi um grande painel de animais do ar, da terra e da água. Ficou tão bonito que foi emprestado para outra cidade e nunca mais voltou...Onde estará?

Gostamos de viajar; na foto com a  amiga Sylvia antes de um embarque.

Se ainda puder espero um dia ver de perto as montanhas do Líbano; caminhar pelas minhas origens.

Com a idade, dou preferência a cruzeiros marítimos - são menos cansativos e muito interessantes; basta ter a disposição de amigas, filhos  ou neta...

Minha neta Carla com 18 anos, e o pai Luiz Eduardo também apreciam viajar; os filhos de George, ainda são muito pequenos. Paulo é solteiro mas não perde oportunidade -pé na estrada- é com ele.

Espero que meus filhos quando chegarem na minha idade estejam sudáveis e lúcidos para as chances que a vida oferecer; ela dá oportunidades, basta participar.

Atualmente participo de de saraus literários em Campinas na biblioteca Municipal.

Aposentada há 32 anos, preencho meu tempo com atividades como a pintura, a escrita de textos e poesias.

Sou feliz!

Deus me deu 3 filhos maravilhosos! - cursaram o ensino técnico e faculdades (economia, administração de empresas e turismo).

Luiz Eduardo, o mais velho, veio morar comigo.

George Alberto, mora em Caraguá.

Paulo Roberto atualmente na Paraíba.

Gostamos muito de viajar tanto pelo Brasil, como exterior. Minha preferência dentre todas as minhas incríveis aventuras, tem de ser o deserto do Saara...Suas esfinges, museus, mesquitas, mercados e o povo...

Viajar pelo Egito e Turquia supera tudo!

Naquela época não havia faculdade de artes plásticas. Eu já era efetiva concursada; quando surgiu já era casada e com filhos pequenos, não queria mais diploma e sim conhecimento.

Os colegas iam para cursos de final de semana em cidades distantes, enquanto eu realizava as ilustração e até mesmo o conteúdo de muitos de seus trabalhos, o que resultava na pergunta.

-Qual a faculdade que você está cursando agora?

Nas cidades de Ribeirão Preto, Jaú, Jaboticabal, Limeira e São Paulo, sempre lecionei desenho técnico. Porém não deixava de anexar técnicas de pintura a "crayon", nanquim, aquarela ou guache - o que motivava os alunos a comparecerem fora do horário de suas aulas para concluírem painéis ou decorações de salas. Assim ilustramos cenas na Creche Infantil de Limeira, graças à visão do então diretor "Cyriáco Hespanhol", permitiu nossa ida.

Em congressos estudantis, festividades e homenagens diversas, além do curso de mestrado, qual a formatura deu-se no Teatro Municipal de São Paulo, idem no curso de didática, do "Instituto Pedagógico do Ensino Industrial", no curso de férias do "CEBRAI" (Comissão Brasileira Americana) e no curso "SENAI" de artes gráficas São Paulo em desenho de propaganda.

Em Ribeirão Preto tive aulas na "Escola de Belas artes do Bosque" com o professor "Antonio Palloci", em 1953, por sugestão sua, doei para o acervo da escola um quadro meu....

...Me pergunto se ainda existe...

Para cursar a "Escola de Belas Artes", eu precisaria do ginásio completo, por isso fui para a Escola Industrial "Carlos de Campos" em período integral,porém antes do "vestibulinho" fiz um ano de cursinho e um ano de aulas de pintura  na escola do "Professor César Saráu", na   Penha.

Nos primeiros seis meses da escola industrial, estagiávamos em: pintura, cerâmica, flores e ornatos, corte e costura e bordados, cuja professora queria que eu acompanhasse o restante da classe e seguisse seu curso. Ao chegar em casa, comuniquei a meus pais; minha mãe foi categórica - "se isso acontecer, tiro você da escola!". Foi bom - ela sabia da minha verdadeira vocacção.

Nas aulas de Cultura Geral, as de português me encantavam graças à excelente e dinâmica professora dona Ruth... que ne tornou a oradora oficial da escola.

Desde os quatro anos de idade, quando me perguntavam o que eu desejava ser quando crescer, respondia:

-Desenhista!

Sempre fui estimulada para desenvolver tal aptidão - meu tio sempre me presenteou com lápis de cor; estojos de tintas para colorir as revistas..."Noite ilustrada" que ele trazia; meu pai providenciou uma lousa grande e muito giz colorido onde eu desenhava e escrevia as primeiras letras; meu padrinho tinha um parente que era professor de deseho e pintura na escola técnica Getúlio Vargas e se orgulhava da afilhada, presenteando-me com livros sobre o assunto.

Ao declamar nas festas de formatura de meus irmãos ou nas festas do bairro era anunciada como "filha do trovador".

Foi dado ao estádio, a característica e o valor de um porta-jóia, cuja preciosidade -  a bola - chega a mão do Cristo Redentor transformada num globo terrestre.

Feito com Nanquim e aquarela 

Será que Papai Noel consegue entrar aqui?

De minha janela, no 13° andar, vi no andar de baixo, atrás da tela de proteção, um par de sapatinhos ao sol.

Como era período de Natal, surgiu a ideia -

Será que Papai Noel conseguirá entrar para colocar os presentes?

Feito com acrílico.

Segundo a lenda, antes do aeroporto, havia um bar no local onde homens iam beber cachaça - o que levou o padre da igreja irritar-se e chamá-los de viracopos.

Feito com Acrílico 

...Com licença estou atrasada 

Faltando poucos minutos para o bebê nascer, a dona cegonha pede licença para se desencumbir da missão.
Feito com aquarela

"E então...Sou ou não sou um autêntico cavalo árabe?"

Uma homenagem à importante raça de cavalos, em pleno carnaval.

Feito com acrílico

"No reino de pernaltas baixinhos não tem vez...."

Os animais que mal saem do piso (tartaruga, cachorro, etc.) tem que se contentar com o que lhes é oferecido. Enquanto os de pernas alongadas, buscam nas alturas o alimento, em compensação, para beberem água é mais complicado.

Resumindo:

Cada um na sua....

Feito com nanquim e caneta